quarta-feira, maio 15, 2013

IDIOSSINCRASIA, A FORMA DE VOCÊ VER AS PESSOAS.

                                                                              Idiossincrasia, maneira de ver, sentir, reagir peculiar de cada pessoa ( É uma disposição do temperamento, da sensibilidade que faz com que um individuo sinta, de modo especial e muito seu, a influência de diversos agentes) Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme , o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme muralha, semelhante a um muro. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ", interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto, ou um abanador". O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: "Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma grande arvore, um tronco, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste...". Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que vocês falaram.", explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiência de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante." Algumas conclusões sobre essa história...  A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese. A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em algumas delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial. Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano. Assim define-se a idiossincrasia, a maneira como as pessoas veem, sentem as outras. No livro de Atos dos Apóstolos 9.13 traz o seguinte texto: "E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em jerusalém." Ananias olhou os atos negativos, olhou de um angulo diferente, ao qual Deus estava olhando para vida do apostolo Paulo, Ananias expôs os erros, as falhas, as fraquezas, ainda que não tinha tido a possibilidade de ver numa outra dimensão  Assim somos nós, ao olharmos uma pessoa, um familiar, até mesmo um irmão na igreja, logo colocamos um "rotulo negativo" nela, e para sempre aquela pessoa vai ser aquilo para nós. Os irmãos de José ( Gênesis 37.4 )olhavam-o com olhar de ódio, inveja, soberba, porém seu pai Jacó tinha aos seus olhos com amor. Jesus envia Ananias a uma rua chamada direita, e nesta visita ele descobre que aquela pessoa não era bem assim como ele a via e sentia. A primeira palavra que ele pronuncia ao chegar no destino é : Irmão Paulo. Vamos pedir ao amado Espirito Santo para olharmos as pessoas, como pessoas de Deus, mesmo que estas tem suas falhas e fraquezas, não vamos colocar um adesivo nela e rotular como inaptas, descartadas, impróprias. No começo Saulo era de fato um perseguidor, esta é a mais pura verdade, porém ele teve um encontro com Deus, e aqueles erros que ele cometia, suas debilidades, agora orava ao todo poderoso para ser fortalecido e receber a plena revelação ( 1º Cor. 2.14 e 15 ) Mude sua maneira de ver as pessoas... Pr. Cláudio Grabowsky - Panambi. RS


 

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