Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem
para o lavrar e guardar. Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda
árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do
bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente
morrerás. O Homem estando no Jardim do Édem usufruía da imortalidade, pois Deus
mesmo vai ameaça-lo com a morte. Dizer que o homem era imortal significa dizer
que ele não era suscetível a morte por sua própria natureza. Entretanto, dizer
que usufruía de imortalidade significa dizer que, embora não fosse imortal, era
lhe concedido algum benefício que não permitia que ele se corrompesse,
envelhecesse e morresse. Era exatamente isso o que acontecia com Adão. Então
disse o Senhor Deus: "Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal;
ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e
viva eternamente, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao
redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gen. 3.22-24" O fato de Adão e
Eva morrerem após o pecado não se deu pelo fato de ter sido mudada alguma coisa
em seus corpos, mas, sim, em razão de terem sido expulsos do jardim e não
poderem mais comer da árvore da vida. Ora, se para terem a imortalidade era necessário
que comessem da árvore da vida, isso implica dizer que os homens eram mortais,
e a imortalidade que poderiam usufruir advinha de estarem constantemente
participando da vida de Deus por meio da árvore da vida. O que seria a árvore
da vida? Entende-se que a arvore da vida era algo espiritual, pois o Apocalipse
revela que ela está no céu, onde as coisas são espirituais: "Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da
árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus. Apocalipse 2.7" João também afirma que ela estará na Nova Jerusalém: "No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a
árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as
folhas da árvore são para a saúde das nações. Apocalipse 22.2" Não deixe nada
impedir que você continue comendo da árvore da vida, que hoje temos a figura de
JESUS CRISTO. Pr. Cláudio Grabowski / Parobé. RS
quinta-feira, agosto 29, 2019
terça-feira, agosto 20, 2019
COME E BEBE JUIZO PARA SI MESMO. Parte 03
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos
ensinei […]” (1 Coríntios 11.23) O que Paulo quis dizer quando orientou que
ninguém deveria participar da Ceia do Senhor indignamente? Essa orientação está
exposta no texto bíblico que diz: “Portanto, qualquer que comer este pão ou
beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do
Senhor”. A orientação de Paulo é seguida de uma advertência muito séria, um
alerta de que participar da ceia “indignamente” traz condenação de culpa sobre
a morte do Senhor. Além disso, o apóstolo alerta que as consequências para quem
“come e bebe indignamente” é a “própria condenação”. Vejamos a definição de
indignamente: De maneira indigna; em que há desonestidade: aquele trabalho foi
conseguido indignamente. Quanto a julgar-se a si mesmo na Ceia, ao nos
julgarmos a nós mesmos, reconhecemos que somos, por nossos méritos, indignos de
estar ali participando dos símbolos do corpo e do sangue de Cristo. Mas, ao
mesmo tempo, entendemos que Deus nos tornou dignos pela obra de Cristo e,
portanto, estamos ali por favor. O juízo próprio sempre nos leva a nos
considerarmos nada e Deus tudo. O julgamento próprio na Ceia não é para deixar
de comer, mas para comer. "E assim (julgado), coma." Paulo iniciou o capítulo 11 com um elogio a igreja de Corintio, afirmando que
eles estavam sempre procurando saber sobre como ele estava e que eram capazes
de manter os ensinamentos conforme ele havia ensinado. Porém, o modo como a
Santa Ceia estava sendo celebrada desagradou a Paulo. As advertências quanto ao
modo como a Ceia do Senhor estava sendo celebrada pela igreja de Corinto tem início
no versículo 17 e se estende até o 34. Nesta seção Paulo se detém a orientar
sobre a celebração da Santa Ceia. Ao expor suas orientações, Paulo demonstra
que a Ceia do Senhor é uma representação visível que simboliza a morte de Jesus
por nossos pecados. Portanto, a Santa Ceia deveria ser celebrada pelos
cristãos, pois para o descrente não teria nenhum significado. A participação na
Ceia serve para fortalecer a fé, reforçando nossa comunhão com Cristo. Falando
claramente, Paulo critica a forma como aquela igreja estava celebrando a Ceia,
pois as reuniões promovidas por eles faziam mais mal do que bem (1 Coríntios
11.17). Havia divisões na igreja, acepções entre ricos e pobres. Paulo
reconheceu que é natural as diferenças entre pessoas, mas condenou o fato das
divisões naquela igreja ter sido desenvolvidas por vontade própria. Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS
terça-feira, agosto 13, 2019
COME E BEBE JUIZO PARA SI MESMO. Parte 02
Atos 2.44-
47 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas
propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E,
perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça
de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se
haviam de salvar. Parece-nos que todos se esforçavam para absorver o máximo
daquilo que era ensinado e orientado pelo Espirito Santo. Leiamos também em
Atos 4.32 -33 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os
que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora
vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um,
segundo a necessidade que cada um tinha. Então José, cognominado pelos
apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de
Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos
pés dos apóstolos. Pegamos o exemplo deste irmão por nome Barnabé, vemos nele a
revelação se tornando realidade, podemos dizer que o irmão Barnabé é símbolo da
fidelidade. Entretanto ao terminar o capitulo quatro, e começando o versículo cinco
temos uma palavra que nos chama atenção... a primeira palavra, “ MAS...” (Definição da palavra, mas: liga
orações ou períodos com as mesmas propriedades sintáticas, introduzindo frase
que denota basicamente oposição ou restrição ao que foi dito; porém, contudo,
entretanto, todavia.) Havia também um casal de membros nesta igreja que hora
tomamos por exemplo que neste capitulo cinco vai nos informar que não havia um
percentual da revelação ensinada na vida deles. Assim compreendemos que numa
igreja temos um gráfico de altos e baixos, mais e menos de pessoas e cristões
com a revelação da palavra de Deus. Eles
sabiam o que era certo, e também aquilo que era errado, eles sabiam o costume
da igreja, porem a pureza da comunhão da igreja foi violada por um casal, assim
como no princípio Adão e Eva, que infeccionaram o local que congregavam. Assim como
o Irmão Barnabé representa a fidelidade, o casal Ananias e Safira representam a
infidelidade. Vamos ver os jovens carregando, transportando para fora da igreja
o engano e a mentira, e nada mais é do
que o lugar dela... fora da igreja. O perigo de fingir SER o que não somos para
parecer que SOMOS. O fermento no meio dos grãos não moídos , não tem efeito,
eles precisam ser moídos tornando-se uma massa homogênea, um todo. Você já viu
fazer um purê de batatas, com batatas cruas? Como deve ser uma refeição com purê
de batatas onde as batatas são cruas, e não cozidas? É óbvio que as batatas precisam ser cozidas,
bem amassadas para que haja uma unidade
naquele alimento. O irmão Ananias e Safira não deixaram ser amassados pelo
evangelho, pela palavra e trouxeram juízo sobre suas vidas naquela igreja., poderíamos
falar sobre Acá, o mágico Elimas, Herodes, ainda falar sobre Acabe e sua esposa
Jezabél, enfim a bíblia esta repleta de exemplos de pessoas que não se
condicionaram a observância da palavra de Deus, e trouxeram juízo sobre si. Fica um alerta caro leitor , e ao mesmo tempo uma advertência para sua vida espiritual. Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS
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