quinta-feira, dezembro 31, 2020

FELIZ ANO NOVO, COM TUDO NOVO.

O Senhor Proverá o melhor pra mim. Toda virada de ano vem a nossa mente: “O que vamos encarar nesse próximo ano que se aproxima? Será um ano de Paz? De Saúde? Dificuldades financeiras? Etc. etc. Mais uma resposta vem imediatamente “Esse ano tenho fé em Deus será melhor que o anterior.” No livro aos Hebreus 11:8 Abraão quando foi chamado deixou tudo e foi para uma terra distante aonde não conhecia nada somente seu Senhor que o indicou pra lá.Hoje quando queremos algo temos que ter garantias de sucesso em todas a áreas da vida. A confiança inabalável de  Abraão ao ser mandado por Deus ele não teve duvidas vou sair de uma boa para uma melhor. Hebreus 11:1 “A Fé é o firme fundamento...” Segundo o dicionário Aurélio “O conjunto dos princípios básicos de um ramo de conhecimento, de uma técnica, de uma atividade, Aquilo sobre que se apóia quer um dado domínio do ser (e então o fundamento é garantia ou razão de ser), quer uma teoria ou um conjunto de conhecimentos (e então o fundamento é o conjunto de proposições de onde esses conhecimentos se deduzem).” Conhecer a Deus tem que ser o principio de todas as coisas. Não teremos um ano bom se não conhecermos que o criou. A Fé tem que andar junto com o a chave e a fechadura uma depende da outra e se não usarmos a certa não vai abrir. Jesus disse bate e certamente vai abrir resumindo em palavras Pede e o Senhor vai te atender. Fé sem ação é nula elas tem que andar como o instrumento e o musico um sem o outro não se completam! Que este novo ano de 2021 que se deslumbra, possamos superar todos os obstaculos, tal qual conseguimos vencer em 2020. FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO!! Pr. Cláudio Grabowski - Alvorada. RS

quarta-feira, dezembro 23, 2020

O Poder da Pergunta.

Desde pequeno nos apaixonamos por respostas. Geralmente não buscamos perguntas, mas respostas. Perguntas revelam algo que nos falta, que não sabemos, nossa incompletude, evidenciam nossa necessidade de algo fora de nós mesmos. Mesmo durante aquele delicioso período em que as crianças perguntam incessantemente “por que?”; isso é apenas um exercício de conversação. O que queremos mesmo é a resposta! É óbvio que nós perguntamos para obter respostas. No entanto, tenho refletido que nossa tendência é correr rápido demais atrás de respostas, mesmo que venham rápido ou sejam genéricas ou simplistas. Respostas assim podem resolver a questão, mas eu temo que não alimentem nosso coração. Pelo contrário, o período de dúvida, de curiosidade, de busca e de inquietação me parece o período em que mais crescemos. Jesus ensinava por meio de perguntas. Eu imagino que os discípulos ficavam frustrados com respostas que, ao invés de encerrar suas dúvidas, despertavam novas. As respostas de Jesus não solucionavam quando as perguntas (ou a intenção por trás delas) eram imediatistas e utilitárias. Veja por exemplo aquele homem que perguntou a Jesus “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marco 10.17). Não podemos julgar seu coração, mas podemos inferir a partir da resposta de Jesus que ele não queria realmente saber o que fazer para herdar a vida eterna. Talvez ele quisesse um reconhecimento de Jesus quanto à sua religiosidade, talvez ele quisesse algo que estava dentro do seu controle e que ele pudesse fazer sem muito sacrifício, talvez ele quisesse apenas confirmar suas opiniões. O fato é que a resposta de Jesus o frustrou e, pelo que podemos ler, ele decidiu não seguir a orientação de Cristo. Vemos um contraste com o mestre da lei que pergunta a Jesus qual o mandamento mais importante (Marcos 12.28). Este ouve, aceita e concorda com a resposta. Nesta interação pode-se perceber como aquele que perguntou toma a resposta de Jesus e a leva um passo adiante. Nos versos 29-31 lemos o registro da resposta de Jesus citando como mais importante amar a Deus e em seguida destacando que o segundo é amar o próximo. O mestre da lei concorda e, ao final de sua resposta, acrescenta que amar a Deus e o próximo é mais importante que sacrifícios e ofertas. Esta declaração revolucionária e radical para um mestre da lei foi a aplicação da reposta de Jesus. Este homem parece que estava realmente lidando com a questão.Percebo em minha própria vida o quão inquieto eu fico quando não encontro respostas para minhas perguntas. Percebo que só ultimamente tenho apreciado o intervalo da dúvida. Lembro-me como houve momentos em que – encontrando uma resposta razoável – eu, tranquilizado, rapidamente abandonava a pergunta e me agarrava à certeza, ainda que fugaz de uma solução. Temo que em alguns casos estas respostas se transformaram em fortalezas em minha alma. Há conforto em respostas. Há segurança em respostas. Ao mesmo tempo, não crescemos catalogando respostas, crescemos por meio de perguntas. Crescemos ao questionarmos, crescemos ao buscar com sinceridade a verdade. É claro que devemos buscar respostas. Não há crescimento em permanecer permanentemente duvidando e buscando soluções. Aqueles que assim o fazem, em geral, estão mais preocupados em rejeitar as implicações das respostas do que em encontrar verdades. Ao mesmo tempo, tenho sido alertado para não aceitar respostas rápido demais, abandonando assim as perguntas. Para o cristão, a pergunta sincera e humilde levada a Deus é o caminho para uma maior intimidade com ele, para viver uma maior dependência, para permanecer aos pés da cruz.


Vejo esta postura em Davi ao escrever o salmo 139. Após declarar poeticamente a soberania e o maravilhoso conhecimento de Deus, ele conclui escrevendo nos versos 23-24: Percebo nestes versos que, mesmo conhecendo o Senhor e confiando nele, o salmista encerra seu salmo dizendo a Deus: investiga minha vida e me revela se há algo que não vejo. Apesar de certezas reconfortantes, Davi ainda se perguntava se havia algo mais que Deus podia lhe dizer. Minha oração é que mesmo diante de certezas, nosso coração esteja sempre pronto a aprender mais de Deus, sempre aberto às perguntas que nos levam a conhecê-lo melhor. (https://www.chamada.com.br/mensagens/o_poder_da_pergunta.html) Pr. Claudio Grabowski. Alvorada. Rs


sexta-feira, dezembro 18, 2020

Quem é o "seu" Cristo?

O ambiente era tenso. Após algumas conversas, eu e certo irmão nos encontrávamos novamente. Eu tinha a pesada tarefa de tentar mostrar-lhe porque achava que o caminho que ele havia escolhido era um caminho que desagradava a Deus. Ele, insistente, queria que eu compreendesse suas escolhas, e, talvez mais que isso, que eu apoiasse suas escolhas. Após abrirmos mais uma vez a Bíblia para apontar o que, para mim, é claro, chegamos a um impasse. Como última alternativa, virei minha Bíblia para ele, que estava do outro lado da mesa, e, apontando para um versículo, disse: “Meu irmão, se você consegue explicar sua escolha diante deste versículo, eu passo a concordar com você”. Eu não estava brincando. Na verdade, eu queria muito encontrar um espaço para não continuar naquela tensão. Eu queria muito não ser o op

ositor, o “estraga prazeres”. Houve momentos antes deste encontro que até mesmo orei para que Deus passasse de mim este cálice. Este homem não era um herege, teoricamente não negava a autoridade bíblica, era membro da igreja, havia participado desta comunidade por muitos anos e era tido como um cristão sincero. Após ler mais uma vez o versículo, meu irmão pensou e respondeu: “O meu Jesus, a quem eu sigo e tenho amado todos estes anos, não diria isso aqui!”. E ele disse isso sabendo muito bem que o texto que eu apontava era um texto bíblico que confrontava diretamente o caminho que ele havia decidido seguir. Neste momento eu me dei conta que nós não seguíamos o mesmo Jesus. Em João 17.17, Jesus afirma: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. Assim, Jesus afirma que a Bíblia é a verdade. Essa é a visão que o próprio Cristo tinha da Palavra. Como pode então alguém afirmar que crê em Cristo, mas não na Palavra? É necessário perguntar em que “Cristo” esta pessoa crê? Quem afirma crer num Jesus que difere da revelação bíblica certamente, ou cria um Jesus que se adequa às suas perspectivas (homem criando deus...), ou afirma ter alguma outra revelação superior à própria Bíblia. Paulo já enfrentou durante seu ministério pessoas que pregavam um outro evangelho. Reagindo com força a estes, ele escreve em Gálatas 1.6-9: Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo. Em resumo, não podemos nos deixar levar pela tentação de produzir em nossas mentes um “Cristo” mais adequado, mais agradável, mais de acordo com nossas preferências, pelo simples fato de que este não será Jesus Cristo, Senhor e Salvador, mas apenas um ideal que anestesia nossas ansiedades. O próprio Paulo nos alerta contra isso em 1Coríntios 3.11: “Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo”. Com isso eu  preciso lhe perguntar: qual é o “seu” Cristo? Ele é o autor e consumador da tua fé (Hebreus 12.2)? Ele é o Cordeiro de Deus (João 1.29), a Luz do Mundo (João 8.12), o Bom Pastor (João 10.11), a Ressurreição e a Vida (João 11.25) e o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14.6)? Não siga um salvador feito sob encomenda para seus interesses, siga aquele que sustenta todas as coisas por sua palavra poderosa (Hebreus 1.3). Minha oração é que você e eu possamos conhecer e continuar conhecendo o Jesus da Bíblia, o único que pode nos salvar(https://www.chamada ) Pr. Claudio Grabowski. Alvorada.RS