O PECADO DA MALEDICÊNCIA. LASHON HARÁ

                                                                             

Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor. Levítico 19:16 Ao observarmos as escrituras veremos  que o texto acima esta inserido em quase todos os livros da Bíblia, uma forma a mais que o bondoso Deus deixou, para advertir os seus servos. Encontramos no Antigo Testamento, nos Salmos, nos Profetas menores, nos Evangelhos, nas epístolas paulinas e no livros das revelações, tudo para que os seguidores de Cristo não errem o céu. Definimos Maledicência como: Ato ou aptidão para falar mal dos outros; cuja intenção é denegrir; difamação. Fala injuriosa ou maldosa: comentário cheio de maledicência. Etimologia (origem da palavra maledicência) A maledicência pode tornar vá a religião de um seguidor, basta este não observar e travar sua linguá, esta ferramenta que muitas vezes é usadas para o bem, e para o mal, olha só o que o irmão Tiago vai dizer em  1.26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã, eis aqui o perigo de enganar o nosso coração, e perdermos a autenticidade e veracidade do cristianismo em nós. A espiritualidade não se mede pela intensidade de devocionais e conhecimento da Bíblia, A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um. Colossenses 4:6 A maledicência produz  consequências desastrosas, tais como destruição , intrigas, inimizades, Porque Quem quer amar a vida, E ver os dias bons, Refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem engano. 1 Pedro 3:10 A maledicência visa diminuir a imagem  da outra pessoa, e chamar atenção para si, foi assim que aconteceu la no jardim com a irmã Eva conversando entre a serpente. Prov. 6.19   A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos. Pr. Claudio Grabowsky. Parobé. RS

NÃO HAVENDO LENHA, TERMINA O FOGO! LASHON HARA

Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda, Provérbio 26.20 Todos sabemos que, aquilo que alimenta o fogo é a lenha, terminando a lenha, termina também o fogo, não havendo material de combustão, material inflamável, gasolina, madeira ou algo similar extingue-se o fogo, era isto que o sábio Salomão estava passando nos seus escritos, terminando o elemento inflamatório terminaria a contenda. Eis aqui outro ensino de não usar nossos lábios e falar aquilo que não tem procedência. Em Gênesis 31.1 os diz a Bíblia Sagrada:  Então ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória. Podemos dizer que o LASHON HARÁ agindo dentro de uma família, os filhos de Labão, este que era tio e sogro de Jacó, falavam as escondidas, e estas injurias chegou até os ouvidos de Jacó, em algo que não tinha procedência. Jacó poderia no mesmo momento em que ouviu os seus primos falarem mal dele, revidar ou falar aquilo que lhe viesse na cabeça, mas não foi assim que aconteceu, Jacó sabia que suas palavras deveriam ser como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo ( Prov 25.11) Ou seja, seria a valorização, da escolha do momento de falar determinado assunto, pois quando não se elege palavras para falar elas podem se tornar espadas..(  Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde Prov. 12.18) Você já falou com alguém, ou já ouviu alguém falando, que suas palavras eram como espadas afiadas? Cortando, machucando, ferindo, dilacerando.. Jacó pensou que não poderia falar naquele momento, somente ouviu, afinal o bondoso Deus, deu-nos dois ouvidos, uma boca, especialmente para isto, ouvir mais e falar menos ( Tiago 1.19 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar) Nossas palavras são como veículos que carregam nossas pensamentos, Jacó percebeu que o rosto de Labão havia mudado para com ele, ou seja havia uma guerra, uma frieza, dentro de casa.  A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Prov. 15.1 Saber a hora e o momento de colocar as palavras é uma virtude, colocando no momento errado podemos fazer com que o fogo se alastre e se propague cada vez mais, nisto não vamos conseguir fazer cessar a contenda, o fuxico, zum-zum-zum, murmurações que são alimentadas com estas palavras, Jacó foi aquele familiar que não colocou mais lenha no fogo... ficou quieto porque a bênção de Deus estava sobre a sua vida, havia um projeto de Deus sobre a sua família, sobre os seus, e ele como sacerdote velou sobre isto. Você como sacerdote de sua casa presta atenção nisto ? Para criar inimigos  não é preciso você declarar uma guerra, basta apenas falar o que pensa. ( Martin L. King) Existe três coisas que não voltam atraz mais, uma é a flecha atirada, a segunda é uma oportunidade desperdiçada, e a segunda é uma palavra falada. Para encerrar minha postagem de hoje, MALEDICÊNCIA é um pecado que entra pelos olhos, se aloja na mente e sai pela boca.  Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS 

LASHON HARÁ. O pecado da fofoca.

                                                                                                 

Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Salmo 141.3) Há um Midrash (parte da Torá Oral) famoso que conta a história de um vendedor ambulante que entrou em uma cidade e começou a anunciar "Quem quer vida longa? Quem quer vida longa?". Havia nesta cidade um rabino chamado Rav Yanai, que se interessou pelo anúncio e, achando que o homem oferecia algum elixir milagroso que alongava a vida, perguntou o que ele estava vendendo. O vendedor ambulante imediatamente retirou do bolso um livro de (Salmos) e leu para o seguinte versículo: "Quem é o homem que deseja vida?... Guarda sua língua do mal e seus lábios da enganação" ( Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem o engano. Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a. Salmos 34:13,14). O Rabino ficou encantado com o vendedor ambulante e comentou que nunca havia entendido a interpretação do versículo até aquele momento. Mas deste ensino fica uma grande dúvida. O Rabino era um grande estudioso de Torá, então o que um simples vendedor ambulante conseguiu ensinar para ele? Será que há, nestes versículos aparentemente simples, algum entendimento mais profundo?  Explicam os nossos sábios que o Rav Yanai pensou, durante toda sua vida, que a única forma de não falar Lashon Hará era fazendo voto de silêncio, isto é, falando apenas o mínimo necessário. O ideal seria, portanto, se tornar um eremita e viver isolado em uma caverna. Mas o vendedor ambulante veio lhe ensinar uma importante lição de vida. A palavra "fofoca", em hebraico, é "Rechilut", que vem da mesma raiz de "Rochel", que significa "vendedor ambulante". Qual a conexão entre o vendedor ambulante e a fofoca? Como o vendedor ambulante era uma pessoa que ia de casa em casa oferecer seus produtos, era comum que ele conhecesse a intimidade de todas as pessoas da cidade. Era muito frequente que o vendedor ambulante levasse, junto com seus produtos, informações de uma casa para outra, causando com que muitos detalhes íntimos das pessoas fossem revelados através desta fofoca. Quando o Rav Yanai viu que até mesmo um vendedor ambulante, pessoa que passa o dia inteiro falando e conversando com as pessoas, estava lendo no livro de Tehilim os versículos sobre guardar a boca e evitar o Lashon Hará, ele entendeu que é possível uma pessoa ser socialmente ativo e, ao mesmo tempo, cuidar de sua boca. Tudo depende do autocontrole e do constante estudo para conhecer as leis da fala permitida e proibida. O perigo das palavras ao vento, elas são levadas para bem longe, palavras que parecem não ter importância e compromisso, palavras que uma vez ditas, não sofrerão uma posterior consulta...porem estas palavras podem causar danos, assim precisamos pensar antes de falar. Davi pediu ajuda a Deus para que lhe ajudasse a controlar as palavras que saiam de sua boca. (Salmos 39.1 Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de mim.) Não podemos nos esquecer que a morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que bem utiliza este pequeno membro comera do seu fruto. ( A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. Provérbios 18:21 ) eis aqui duas alternativas radicais  vida-morte a bíblia diz qual efeito causamos nos outros. Deus fez este pequeno membro para adora-lo e glorifica-lo, e com nossos lábios a responsabilidade de confessarmos como nosso único salvador. E dizer : sim deus eu te aceito. “Há três coisas que nunca voltam atrás: a PALAVRA PROFERIDA, a flecha desferida e a oportunidade perdida”. Cuide com aquilo que você profere, porque depois de falar dificilmente conseguirá pegar de volta. Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS

   

LASHON HARÁ, o pecado da maledicência.

                                                                                                      

 A morte e a vida estão no poder da língua Provérbios 18:21 Olha só o poder que esta inserido nos nossos membros, especialmente na nossa linguá. Lashon hará é uma observação negativa verdadeira sobre outra pessoa. A Torá nos proíbe de fazer tal declaração ou de dar ouvidos a ela. Nossos sábios nos ensinam que um judeu que fala lashon hará peca tão gravemente como um assassino, um adúltero ou um idólatra já se perguntou o que é Lashon Hará? Bem, dentre os seus significados é um termo hebraico que significa literalmente “Conversa Má”. Isso também engloba falar negativamente de uma pessoa mesmo que seja verdade. A Torá proíbe as pessoas tanto de fazer tal declaração, quanto dar ouvido àqueles que a fazem. Para os sábios judeus, uma pessoa que fala lashon hará peca tão gravemente, que eles comparam essa pessoa a quem comete assassinato, adultério e idolatria. Assim, percebemos o quão grave é o pecado de lashon hará para os judeus. A lashon hará é algo tão sério porque no mínimo três pessoas serão prejudicadas por ela, a pessoa de quem se fala, quem está falando e quem está ouvindo, isso mesmo, quem ouve é tão responsável quanto quem fala. Por mais que a lashon hará seja um termo hebraico, seguido a risca por eles, devemos entender na nossa cultura ocidental isso acontece muito. Hora ou outra nos pegamos ouvindo alguém falar de outro, ou até mesmo muitos saem falando de outras pessoas, existem também as famosas “fofocas”, que acaba sendo pior ainda. Tanto o contador quanto o ouvinte a lashon hará são culpados de transgressão, mesmo se a pessoa falada não está presente na conversa. Se uma pessoa divulga fatos desagradáveis sobre si mesmo, ele que os repete não tem o especutáculo de lashon hará. Após descobrirmos o que é lashon hará, espero que nossos leitores jamais a coloquem em pratica. Pense da seguinte maneira, uma palavra dita, não pode voltar atrás.  Então, não saia falando dos outros, mesmo que seja verdade. Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Querendo saber mais e desejando nos visitar, acesse http://www.restauramundo.com/  Uma otima semana, e guarde sua linguá. Pr. Cláudio Grabowski. Parobé. RS