O terceiro nível de relacionamento com o mundo é o amor. Se a simples amizade já se constitui inimizade contra Deus, que se dirá do amor ao mundo e as coisas que há no mundo? A bíblia não deixa dúvida quanto ao tema: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não esta nele, porque tudo que há no mundo, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede de Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" ( 1 Jo 2.15-17) Se somos salvos, se amamos a Deus, não amamos nem o mundo e nem as coisas que há no mundo. Há total incompatibilidade entre o amor a Deus e o amor ao mundo ou ás coisas que há no mundo. Assim como uma coisa não pode ser doce e amarga ao mesmo tempo, assim também não podem conviver o amor ao mundo com amor a Deus. Como saber se amamos alguma coisa do mundo? Há uma pergunta que quase sempre será suficiente para definir a existência, ou não, do amor: " Se eu perder tal coisa, vai me abalar? Nós devemos usar as coisas do mundo como se usa um guardanapo descartável. Nós o usamos e, depois de usa-lo não nos causa nenhum pesar deixa-lo no prato ou joga-lo no lixo. Por que? Porque não o amamos. Esse é o desprendimento que devemos ter com as coisas da terra. A mulher de Ló não era apegada ao pecado e nem a alguma iniquidade mencionada na Bíblia. Seu problema era amar uma cidade. Seu coração não admitia perder Sodoma. O resultado todos sabemos; virou uma estátua de sal. Por isso, levemos a sério o que Jesus disse; "Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvara" ( Lc 17.32-33) Mais do que uma cidade, emprego, carro ou casa, Jesus nos ensinou a não amar sequer a nossa vida neste mundo, sob pena de perder a vida eterna. Pr. Cláudio Grabowsky - Alvorada. RS
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