sábado, maio 11, 2019

A APOSTASIA ATIVA E A APOSTASIA PASSIVA. 2ª Parte


               
A consequência da blasfêmia contra o Espírito Santo
Jesus Cristo ensinou que é o Espírito Santo que convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Ora, a partir do momento em que a pessoa blasfema contra o Espírito Santo, ela fecha a porta da ação de Deus para a sua vida, de modo a ser convencida de seu pecado. Ou seja, além da sua própria soberba impedir seu arrependimento, inexistirá, da parte de Deus, qualquer movimento para que isso ocorra. Em razão disso, “aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno” (Mc 3.29), ou seja, a falta de condições de existir arrependimento, torna esse pecado irremovível, e, portanto, eterno. Portanto, quando alguém se arrepende de alguma ofensa contra o Espírito Santo, é sinal de que, ainda que o tenha ofendido, não blasfemou contra a Ele.
  A consequência da apostasia
Na blasfêmia contra o Espírito Santo a pessoa perde a capacidade de arrependimento em razão de uma ação divina. Na apostasia, embora a consequência seja semelhante, a razão da impossibilidade do arrependimento é a soberba da própria pessoa, que endurece seu coração e se firma no seu próprio entendimento em desacordo com o que Deus fala. A partir do momento em que o apóstata erra por achar que o errado é certo, e não porque na sua debilidade não consegue fazer o bem que desejaria fazer, a sua atitude mental torna impossível o seu arrependimento. Não é que Deus não possa perdoá-lo, mas é ele que não consegue voltar atrás e se arrepender. O apóstata é como um carro que perde a marcha ré. Em consequência de sua soberba, o apóstata passa a voluntariamente desobedecer à vontade de Deus, e, por conseguinte, ao participar da Santa Ceia, pisa no sangue de Jesus e torna-se réu do corpo e do sangue do Senhor. A carta aos Hebreus assim se refere ao apóstata: Hb 6.4-6: “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.” Hb 10.26-31: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” Sim, o juízo de Deus é contra o soberbo, e quão horrível será esse juízo. O que blasfema contra o Espírito Santo e o apóstata, ainda que por vias diferentes, terão o mesmo fim. Crédito by http://www.restauramundo.com/mensagens Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS

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