sexta-feira, maio 24, 2019

A APOSTASIA ATIVA E A APOSTASIA PASSIVA. 3ª Parte.



Debilidade, negligência e apostasia
Jesus Cristo convoca os salvos a serem perfeitos.  Mt 5.48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. ” Ora, na busca da perfeição encontramos três obstáculos: a debilidade humana, a negligência e a apostasia. Em toda e qualquer igreja ou denominação encontraremos pelo menos um desses três fatores. Debilidade humana.  A debilidade ou fraqueza humana será encontrada em todas as igrejas, pois é inerente à natureza humana.  a) A existência de debilidades humanas não impede do crente ou da Igreja serem “perfeitos” Por melhor que seja uma igreja, sempre encontraremos no seu seio pessoas cometendo coisas erradas que não deveriam fazer ou deixando de fazer o bem que deveriam cumprir. Contudo, há igrejas em que, mesmo havendo a falha, tanto as pessoas que fazem o mal quanto aquelas que estão no seu entorno não concordam com o mal. Tal igreja e seus membros demonstram a fraqueza humana que lhes é inerente, mas ao mesmo tempo manifestam uma profunda repulsa às manifestações carnais da mesma natureza. O apóstolo Paulo fala sobre esse terrível dilema do crente fiel. Rm 7.15-16: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. ” Ou seja, nesse caso, o crente faz o que na sua mente detesta, e deixa de fazer o que na sua mente prefere. E entre a carne e a palavra de Deus, ele está de acordo com a palavra de Deus. Sobre o tema, continua o apóstolo Paulo falando, em Rm 7.17-18: “Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.” Assim, numa igreja em que, embora praticado por força da fraqueza humana, o pecado é detestado, duas atitudes são encontradas. A primeira atitude, individual, é encontrada no crente que sofre com a fraqueza: ele luta contra ela, conforme 1Co 9.25-27: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. ” A segunda atitude, coletiva, é a disciplina ao faltoso, que inclui tanto a exortação quanto outras ações mais drásticas que impeçam o faltoso de participar indignamente da Santa Ceia e de que os demais crentes venham a tropeçar, cometendo o mesmo erro (Hb 3.13; 1 Co 5.3-7, etc). Quando uma igreja e seus membros agem assim, ainda que tenha suas debilidades, ela é perfeita perante Deus, porque, conforme Hb 10.14, Cristo, por seu sangue, “com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. ” Aleluia. Ou seja, ainda que não tenhamos alcançado a perfeição, se estivermos num processo progressivo de santificação (“sendo santificados”), seremos uma igreja perfeita. Em outras palavras, seremos perfeitos se hoje estivermos mais separados do mundo e da carne do que estávamos ontem, e se amanhã estivermos mais santos do que estamos hoje. O apóstolo Paulo destaca esse fenômeno em Fp 3.12-15: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. ” Créditos acesse o portal www.restauramundo.com  Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS

Nenhum comentário: