Debilidade,
negligência e apostasia
Jesus Cristo convoca os salvos a
serem perfeitos. Mt 5.48: “Portanto,
sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. ” Ora, na busca da perfeição encontramos três obstáculos: a
debilidade humana, a negligência e a apostasia. Em toda e qualquer igreja ou denominação encontraremos pelo menos
um desses três fatores. Debilidade
humana. A debilidade ou fraqueza
humana será encontrada em todas as igrejas, pois é inerente à natureza humana. a) A existência de debilidades humanas não impede
do crente ou da Igreja serem “perfeitos”
Por melhor que seja uma igreja, sempre encontraremos no seu seio pessoas
cometendo coisas erradas que não deveriam fazer ou deixando de fazer o bem que
deveriam cumprir. Contudo, há igrejas em que, mesmo havendo a falha, tanto as
pessoas que fazem o mal quanto aquelas que estão no seu entorno não concordam
com o mal. Tal igreja e seus membros
demonstram a fraqueza humana que lhes é inerente, mas ao mesmo tempo manifestam
uma profunda repulsa às manifestações carnais da mesma natureza. O apóstolo Paulo fala sobre esse
terrível dilema do crente fiel. Rm 7.15-16: “Porque nem mesmo compreendo o meu
próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se
faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. ” Ou seja, nesse caso, o
crente faz o que na sua mente detesta, e deixa de fazer o que na sua mente
prefere. E entre a carne e a palavra de Deus, ele está de acordo com a palavra
de Deus. Sobre o tema, continua o
apóstolo Paulo falando, em Rm 7.17-18: “Neste caso, quem faz isto já não sou
eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha
carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o
efetuá-lo.” Assim, numa igreja em
que, embora praticado por força da fraqueza humana, o pecado é detestado, duas
atitudes são encontradas. A primeira atitude, individual, é encontrada no
crente que sofre com a fraqueza: ele luta contra ela, conforme 1Co 9.25-27:
“Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto,
não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à
escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.
” A segunda atitude, coletiva, é a
disciplina ao faltoso, que inclui tanto a exortação quanto outras ações mais
drásticas que impeçam o faltoso de participar indignamente da Santa Ceia e de
que os demais crentes venham a tropeçar, cometendo o mesmo erro (Hb 3.13; 1 Co
5.3-7, etc). Quando uma igreja e
seus membros agem assim, ainda que tenha suas debilidades, ela é perfeita
perante Deus, porque, conforme Hb 10.14, Cristo, por seu sangue, “com uma única
oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. ” Aleluia. Ou seja, ainda que não tenhamos
alcançado a perfeição, se estivermos num processo progressivo de santificação
(“sendo santificados”), seremos uma igreja perfeita. Em outras palavras,
seremos perfeitos se hoje estivermos mais separados do mundo e da carne do que
estávamos ontem, e se amanhã estivermos mais santos do que estamos hoje. O apóstolo Paulo destaca esse fenômeno
em Fp 3.12-15: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição;
mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por
Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa
faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que
diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de
Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este
sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá.
” Créditos acesse o portal www.restauramundo.com Pr. Cláudio Grabowsky. Parobé. RS
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