terça-feira, junho 18, 2019

A APOSTASIA ATIVA E A APOSTASIA PASSIVA. 7ª Parte


A apostasia passiva subjetiva sob a ótica divina Sejamos sinceros com Deus: pode alguém agradar a Deus querendo conviver com apóstatas e, pior do que isso, submetendo-se a pastores apóstatas? Se eu não devo nem saudá-los bem-vindos, como poderei ser liderado por eles? Se não posso comer com eles, como poderei comungar do mesmo pão e mesmo cálice? Se não posso me associar com eles, como poderei fazer parte da mesma igreja? Em uma igreja que está havendo certa negligência, se alguém provocar o tratamento de um caso, se saberá que pelo menos a atitude do pecador será condenada. Mas, numa igreja apóstata, a atitude do pecador será tida por correta, e será defendida! Fatalmente, numa igreja apóstata o pecado avançará em razão da virulência dos apóstatas ativos e tolerância dos apóstatas passivos, que pouco a pouco caem no círculo de influência dos carnais. A transformação da apostasia passiva em apostasia ativa Mas tem mais! Mesmo que os apóstatas não causem influência sobre o crente fiel, o simples fato de permanecer comungando com os apóstatas já o faz um apóstata, pois estará em expressa desobediência à vontade de Deus, explanada à saciedade na Palavra. Como poderá o crente contender com Deus e permanecer impune? E pior do que não sair do meio de apóstatas é alguém que não está no meio deles a eles se submeter. E, ainda, pior do que isso, é alguém que lá esteve e saiu, voltar a estar. É o que diz a Palavra em 2 Pe 2.22: “Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.” Imaginemos o juízo que virá sobre tais crentes que desafiam com tanta insensatez a Palavra de Deus! Repito e advirto que, em todas as igrejas perfeitas, encontraremos debilidades e, em algumas, até certa perigosa tolerância que deve ser combatida. Porém, nessas igrejas o errado ainda não é considerado certo, o pecado ainda é pecado e o pecador ainda pode ser disciplinado. Na igreja apóstata não. O pecado é aceito e, em vez de correção ao pecador, há jactância por uma libertinagem disfarçada de amor. A sedução dos apóstatas Mas por que os apóstatas seduzem crentes que gostariam de ser fiéis a tolerá-los e até a apoiá-los? A resposta é dada em Judas 1.16: “Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.” Ou seja, ao mesmo tempo que os apóstatas murmuram das lideranças e crentes que querem ser fiéis, adulam e agradam àqueles que querem conquistar. É proverbial a retórica “amorosa” dos apóstatas, buscando demonstrar um amor que na verdade não têm, pois, segundo 1 Jo 5.2: “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.” Como precisamente fala o Espírito Santo por meio de Judas, não são amorosos, mas apenas hábeis aduladores. (Continua matéria) Pr, Cláudio Grabowski. Parobé. RS

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