A apostasia passiva subjetiva sob a ótica divina Sejamos
sinceros com Deus: pode alguém agradar a Deus querendo conviver com apóstatas
e, pior do que isso, submetendo-se a pastores apóstatas? Se eu não devo nem saudá-los bem-vindos, como poderei ser
liderado por eles? Se não posso comer com eles, como poderei comungar do mesmo
pão e mesmo cálice? Se não posso me associar com eles, como poderei fazer parte
da mesma igreja? Em uma
igreja que está havendo certa negligência, se alguém provocar o tratamento de
um caso, se saberá que pelo menos a atitude do pecador será condenada. Mas,
numa igreja apóstata, a atitude do pecador será tida por correta, e será
defendida! Fatalmente, numa igreja apóstata o pecado avançará em razão da
virulência dos apóstatas ativos e tolerância dos apóstatas passivos, que pouco
a pouco caem no círculo de influência dos carnais. A transformação da apostasia passiva em apostasia ativa Mas
tem mais! Mesmo que os apóstatas não causem influência sobre o crente fiel, o
simples fato de permanecer comungando com os apóstatas já o faz um apóstata, pois
estará em expressa desobediência à vontade de Deus, explanada à saciedade na
Palavra. Como poderá o crente
contender com Deus e permanecer impune? E pior do que não sair do meio de
apóstatas é alguém que não está no meio deles a eles se submeter. E, ainda,
pior do que isso, é alguém que lá esteve e saiu, voltar a estar. É o que diz a
Palavra em 2 Pe 2.22: “Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O
cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no
lamaçal.” Imaginemos o juízo
que virá sobre tais crentes que desafiam com tanta insensatez a Palavra de
Deus! Repito e advirto que,
em todas as igrejas perfeitas, encontraremos debilidades e, em algumas, até
certa perigosa tolerância que deve ser combatida. Porém, nessas igrejas o
errado ainda não é considerado certo, o pecado ainda é pecado e o pecador ainda
pode ser disciplinado. Na
igreja apóstata não. O pecado é aceito e, em vez de correção ao pecador, há
jactância por uma libertinagem disfarçada de amor. A sedução dos apóstatas Mas por que os apóstatas seduzem
crentes que gostariam de ser fiéis a tolerá-los e até a apoiá-los? A resposta é dada em Judas
1.16: “Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas
paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos
outros, por motivos interesseiros.” Ou seja, ao mesmo tempo que os apóstatas murmuram
das lideranças e crentes que querem ser fiéis, adulam e agradam àqueles que
querem conquistar. É proverbial a retórica “amorosa” dos apóstatas, buscando
demonstrar um amor que na verdade não têm, pois, segundo 1 Jo 5.2: “Nisto
conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os
seus mandamentos.” Como precisamente fala o Espírito Santo por meio de Judas,
não são amorosos, mas apenas hábeis aduladores. (Continua matéria) Pr, Cláudio Grabowski. Parobé. RS
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