UMA ADVERTÊNCIA AOS PAIS A vida moderna impôs muitos limites à
infância. Nos centros urbanos, os espaçosos quintais deram lugar a
apertados condomínios ou exíguos pátios, onde a criança ainda precisa,
muitas vezes, disputar um espaço com o gramado (onde, todos sabem, é
proibido pisar). O aumento da violência e o crescimento da perversidade
na mente das próprias crianças que fazem parte da faixa etária de
nossos filhos torna até mesmo a prática de ciclismo no bairro ou outras
brincadeiras que embalaram nossa infância atividades inviáveis.
Adicionando a isto a terrível corrida pela sobrevivência que assoberba
os genitores, surge, para os pais que se preocupam com um
desenvolvimento plenamente sadio aos seus filhos (crescimento em
estatura, conhecimento e graça diante de Deus e dos homens), um problema
de solução um tanto complexa: como ocupar o tempo das crianças? Como
proporcionar-lhes um entretenimento saudável? A tendência é buscar a saída na
prateleira das “Soluções BBB”, onde: Bom será considerado aquele produto
de fácil aceitação pela criança ou adolescente e que elimine a cobrança
da presença dos pais; Bonito, aquilo que a sociedade, influenciada pela
mídia, considera “in” , moderno, inteligente; e, Barato, um investimento
que por longo tempo cumpra a sua função de entretenimento, sem exigir
para isso gastos adicionais significativos. Dentro dessa visão, tal qual
a mão e a luva, encaixa-se a diversão eletrônica. Mas será que realmente tal divertimento
vale a pena? Ou não será tudo uma ilusão que nos trará um duro
despertar, como a Bíblia nos fala em Provérbios 23. 31-35? O Dr. Waldemar Setzer, professor
aposentado do Departamento de Ciência da Computação, do Instituto de
Matemática e Estatística da USP, há muitos anos dedicou-se a pesquisar
sobre a diversão eletrônica. Quando iniciou seu trabalho, o computador
ainda não era muito conhecido, então se dedicou a investigar os efeitos
da televisão no desenvolvimento das crianças. Tão preocupantes foram as
suas constatações que ele criou seu filhos sem a companhia da televisão.
Quando suas crianças cresceram e se tornaram adultos bem estruturados
sob o ponto de vista físico, emocional e intelectual, descobriu que
tinha acertado. Prosseguiu, então, na sua investigação, inicialmente
ridicularizada por muitos colegas, mas que agora não somente tornara-se
aceita como também amparada por vasta literatura que apóia seu ponto de
vista. Através de uma longa pesquisa, ele
descobriu que o computador pode até participar como um ajudante dos pais
e dos professores na educação, mas com muito cuidado, porque, se não
for bem usado, ele prejudica nosso desenvolvimento intelectual... ( CONTINUA) ( http://www.restauramundo.com) Pr. Cláudio Grabowsky - Área de Parobé. RS
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