segunda-feira, fevereiro 03, 2020

OS JOGOS ELETRÔNICOS E SEUS PERIGOS. 1ª Parte

 UMA ADVERTÊNCIA AOS PAIS A vida moderna impôs muitos limites à infância. Nos centros urbanos, os espaçosos quintais deram lugar a apertados condomínios ou exíguos pátios, onde a criança ainda precisa, muitas vezes, disputar um espaço com o gramado (onde, todos sabem, é proibido pisar).  O aumento da violência e o crescimento da perversidade na mente das próprias crianças que fazem parte da faixa etária de nossos filhos torna até mesmo a prática de ciclismo no bairro ou outras brincadeiras que embalaram nossa infância atividades inviáveis. Adicionando a isto a terrível corrida pela sobrevivência que assoberba os genitores, surge, para os pais que se preocupam com um desenvolvimento plenamente sadio aos seus filhos (crescimento em estatura, conhecimento e graça diante de Deus e dos homens), um problema de solução um tanto complexa: como ocupar o tempo das crianças? Como proporcionar-lhes um entretenimento saudável? A tendência é buscar a saída na prateleira das “Soluções BBB”, onde: Bom será considerado aquele produto de fácil aceitação pela criança ou adolescente e que elimine a cobrança da presença dos pais; Bonito, aquilo que a sociedade, influenciada pela mídia, considera “in” , moderno, inteligente; e, Barato, um investimento que por longo tempo cumpra a sua função de entretenimento, sem exigir para isso gastos adicionais significativos. Dentro dessa visão, tal qual a mão e a luva, encaixa-se a diversão eletrônica. Mas será que realmente tal divertimento vale a pena? Ou não será tudo uma ilusão que nos trará um duro despertar, como a Bíblia nos fala em Provérbios 23. 31-35? O Dr. Waldemar Setzer, professor aposentado do Departamento de Ciência da Computação, do Instituto de Matemática e Estatística da USP, há muitos anos dedicou-se a pesquisar sobre a diversão eletrônica. Quando iniciou seu trabalho, o computador ainda não era muito conhecido, então se dedicou a investigar os efeitos da televisão no desenvolvimento das crianças. Tão preocupantes foram as suas constatações que ele criou seu filhos sem a companhia da televisão. Quando suas crianças cresceram e se tornaram adultos bem estruturados sob o ponto de vista físico, emocional e intelectual, descobriu que tinha acertado. Prosseguiu, então, na sua investigação, inicialmente ridicularizada por muitos colegas, mas que agora não somente tornara-se aceita como também amparada por vasta literatura que apóia seu ponto de vista. Através de uma longa pesquisa, ele descobriu que o computador pode até participar como um ajudante dos pais e dos professores na educação, mas com muito cuidado, porque, se não for bem usado, ele prejudica nosso desenvolvimento intelectual... ( CONTINUA) ( http://www.restauramundo.com)   Pr. Cláudio Grabowsky - Área de Parobé. RS

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