Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são lícitas, porém eu não me deixarei dominar por nenhuma. Os alimentos são para o ventre, e o ventre, para os alimentos; porém Deus aniquilará tanto um como os outros. 1 Co 6. 12- 20 O CONCEITO DE AGOSTINHO. Agostinho, outro dos primeiros lideres da igreja dos primórdios, dizia que o ato sexual reabria a ferida espiritual curada pela obra de Cristo na cruz, de sorte que o aceitava com extremo rigor apenas no casamento, e que os filhos, resultados do relacionamento sexual, trazem consigo a contaminação e o pecado resultante deste ato. O CONCEITO DE JERÔNIMO. Para Jerônimo, um dos mais eminentes pensadores da Igreja dos primeiros séculos, o sexo tem uma função puramente animal, e que não há nenhuma ligação entre este e o amor. Nesta área Jerônimo ensinou ainda que de Adão até Cristo prevaleceu o império do sexo. Agora esta tudo radicalmente mudado. Todo o batizado é consagrado a Cristo,vocacionado ao uma vida virginal. A virgindade é o único verdadeiro ideal para o cristão. O casamento é tolerado, a contragosto, em função da procriação. A mulher não tem vez e é colocada na posição de simples instrumento do homem. E sempre uma dissoluta em potencial, um instrumento do demônio. Ensina mais ele que os casados são cristãos de segunda classe. O CONCEITO DE TOMÁS DE AQUINO. Já Tomás de Aquino, sem duvida um dos mais respeitáveis doutores da Igreja, de forma um tanto mais moderada, porém revolucionária para a sua época, ensinou que o relacionamento sexual é perfeitamente natural para o homem e a mulher, e que o prazer sexual não precisa ser honrado, compensado e dignificado por outros valores, já que o sexo sem si mesmo não tem nada de mau. (Lições Bíblicas 1998) Pr. Cláudio Grabowski - ALVORADA
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