sexta-feira, junho 10, 2022

DIVORCIO E NOVO CASAMENTO, JUSTIFICATIVA EM CASO DE ADULTÉRIO

Estava, juntamente com a minha esposa, aconselhando um casal com problemas de relacionamento devidos ao ciúme ( Sentimento de carência afetiva, de desejo de posse em relação a alguém ou a alguma coisa ), quando me ficou clara mais uma razão pela qual Deus admite o divórcio e o novo casamento em caso de traição. É que o amor, ciumento do casamento, tem como uma de suas características básicas a confiança: o amor...não arde em ciúmes... tudo crê ( 1 Co 13. 4-7) Quando eu ensinava a senhora do casal sobre a confiança que ela deveria depositar no marido, ao invés de desconfiança que a levava a crises de ciúmes, ela, choramingando, me disse: mas pastor, a Bíblia diz que é maldito o homem que confia no homem! Naquele momento, o Espírito Santo comunicou-me algo bem interessante. Respondi aquela senhora que o mesmo Deus que diz que o homem não é digno de confiança, também diz: - que o coração do marido deve confiar na sua esposa ( Provérbios 31.11)- que o amor tudo crê. Essa é a solução de Deus para o problema de ciúmes. Eu tenho que confiar totalmente na minha esposa e ela tem que confiar integralmente em mim. E qual é o penhor que cada cônjuge tem para garantir essa confiança? O fato de que uma única traição é suficiente para quebrar o vinculo conjugal e permitir que o conjuge traído venha casar novamente, ao passo que o traidor não é mais permitido um novo casamento. Ou seja a contrapartida para confiança absoluta é o compromisso de uma fidelidade absoluta. Para ser mais explicito, se o amor é a base do casamento e um dos pressupostos do amor é a confiança, como alguém será obrigado a amar a outro em quem - justificadamente - não confia? É comum o adágio popular de que todos tem o direito de errar. Esse adágio, contudo, não é verdadeiro no casamento, pelo menos em relação a fidelidade conjugal. Cada um de nós, casados, tem de saber que a chance para errar nessa área é igual a zero. Em outras palavras, a tolerância para o erro é zero. E isso justifica a confiança que temos de ter no nosso conjuge.Pensar diferente seria admitir o inferno do ciúme no casamento.(www.ramodavideira.com ) Pr. Claudio Grabowski - ALVORADA. RS

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