Então
disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal;
ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e
viva eternamente, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado. Genesis 3.22 – 23 Seguimos abordando o texto
em apreço já em alguns posts, falando sobre as consequências que levaram o
homem a morte, ele tinha alguns benefícios, mas ao pecar contra Deus viu-se
obrigado a sair do ambiente onde capacitava ele permanecer vivo. Assim, como o
corpo físico tinha necessidade e Deus concedia prazer a alma humana ao lhe
satisfazer as necessidades, igualmente o corpo espiritual tinha as suas
necessidades, que eram preenchidas quando o homem participava da árvore da
vida. Suprir as necessidades do corpo físico não era incompatível com a
satisfação das necessidades do corpo espiritual. As almas de Adão e Eva eram
totalmente felizes, pois eles sentiam o prazer da satisfação tanto das
necessidades decorrentes da natureza terrena quanto o prazer gerado pela
satisfação das necessidades da natureza espiritual. Participar da árvore da
vida, da vida celestial, deveria dar satisfação enorme a alma do homem. Porque
a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se
um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5.17 Contudo, a alma
humana, para ultrapassar o limite do prazer dado por Deus e conquistar os
prazeres sensuais, sacrificou a satisfação da necessidade do corpo espiritual.
Ficou com a carne, com os apetites sensuais, e desprezou a árvore da vida. Essa
verdade é muito importante e deve ser fixada: a alma humana trocou a árvore da
vida pela carne. Sem participar da árvore da vida, a tendência do espirito era
atrofiar-se. Destarte, o home passou a viver alheio, isto é indiferente á vida
de Deus e duro de coração. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de
Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Efésios 4.18
Assim, partir da queda, a alma humana deixou de poder gozar a felicidade que o
gozo do prazer espiritual lhe proporcionava. O seu apetite espiritual não podia
mais ser satisfeito e, por isso, morreu. A alma, então, passou a viver em
função dos apetites sensuais, ou seja, da carne. Porque os que são segundo a
carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito
para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a
inclinação do Espírito é vida e paz. Romanos 8. 5-6 Na próxima postagem, vamos
ver o domínio da carne, sobre a vontade da alma. Pr. Cláudio Grabowski. Parobé.
RS
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