Na
verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é
o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo
que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que
eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. João 6.47 Ora,
considerando-se que a árvore da vida era espiritual, mais do que dar a
imortalidade ao corpo físico, ela era alimento para o corpo espiritual. Assim
como o corpo físico se alimentava das outras árvores plantadas no jardim, o
corpo espiritual se alimentava da árvore da vida. É interessante notar que a Bíblia
diz que as árvores que Deus fez brotar do solo eram boas para comer e
agradáveis á vista E o Senhor Deus fez
brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore
da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Gênesis
2:9 A palavra de Deus, ainda, reconhece que a árvore da ciência do bem e do mal
também era boa para se comer e agradável á vista ( Gn. 3.6 ) Porém, em momento
algum é dito que a árvore da vida era atrativa á alma humana. Entendemos, com
isso, que seus frutos agradavam especialmente o corpo espiritual. Assim, sem a
árvore que o alimentava, o espírito do homem passou a viver em um estado de
inanição, como um corpo em estado de coma; está vivo, mas não consegue
comunicar-se com seu meio. Por tal razão, o Novo Testamento reconhece que o
homem estava morto para Deus. “ Ele vos deus vida, estando vós mortos nos vossos
delitos e pecados. ” Efésios 2.1 Se é por meio do espírito que nos comunicamos
com Deus, e o corpo espiritual tornou-se moribundo pela falta de alimentar-se
espiritualmente, logicamente o homem passou a ter dificuldade no seu
relacionamento com Deus. Vemos que, antes da queda, o homem tinha capacidade de
falar face a face com Deus; “ E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no
jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do
Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Gen. 3.8 Porém, depois da queda, houve
um declínio dessa comunhão. A barreira do pecado, a vergonha despertada na consciência
e o medo da punição afastaram o homem de Deus. A perda da comunhão foi tão brutal,
que o nome do senhor deixou de ser invocado. Somente a partir da geração de
Enos, o nome de Deus passou a ser invocado. Gn. 4.26 E a Sete também nasceu um
filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor. A
alma humana não conseguiu mais entender Deus. “ Nos quais o deus deste século
cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4.4 Sabemos então que neste momento o homem sempre terá dificuldades de falar com Deus, pois o pecado gera esta separação. Não deixe que sua comunhão com Deus seja interrompida pelo pecado. Pr. Cláudio Grabowski. Parobé. RS
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