quinta-feira, outubro 17, 2019

Jesus, o centro entre os extremos. 1ª Parte


Ao montar um cavalo é possível cair para os dois lados dele. Os israelitas se portavam de duas maneiras extremas tanto à época do primeiro quanto do segundo templo, sendo um exemplo para os nossos dias. Durante sete anos Salomão construiu o primeiro templo de Israel com muita sabedoria, iniciativa e competência. A oração de Salomão por ocasião da inauguração do templo foi fervorosa e sincera, e Deus aprovou o templo quando caiu fogo do céu sobre o sacrifício do altar e quando a glória de Deus se manifestou (2Cr 7.1). Mais tarde, porém, a dedicação de Salomão enfraqueceu, pois ele começou a honrar outros deuses além do Deus de Israel e a erigir santuários para eles. Muitos dos reis sucessores, e o próprio povo, seguiam de maneira cada vez mais extrema o seu exemplo e ruína. O profeta Jeremias exortava o povo, conforme o teólogo Karl-Heinz Vanheiden traduziu: “Não se acostumem com o estilo dos povos” (Jr 10.2). Mas foi justamente isso que os israelitas fizeram em seguida. No templo apareceram maus sacerdotes e falsos profetas. O povo, liderado por mulheres, começou a oferecer sacrifícios de holocausto e de libação à rainha do céu, com os homens assistindo e tolerando tudo isso (Jr 44). Na casa do Senhor, no Santo dos Santos, subitamente surgiram ídolos que os homens veneravam; as mulheres se lamentavam diante de outros deuses, à entrada do templo, magoando o Deus de Israel (Ez 8). No decorrer dos anos, os israelitas simplesmente desobedeceram às exortações de não se amoldarem ao etilo de vida dos gentios. A casa de Deus foi gradativamente aberta para assuntos mundanos e foi usada para fins mundanos: “‘Este templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso’, declara o Senhor” (Jr 7.11). A óbvia consequência trágica que se poderia esperar é que o Deus que eles não mais consideravam como o centro abandonaria sua casa e a entregaria à destruição (Ez 10–11). Assim, o belo e magnífico templo de Salomão foi consumido pelas chamas e completamente destruído pelos babilônios. Os seus tesouros e utensílios foram levados junto para a Babilônia. Essa história trágica também pode ser aplicada à atual igreja de Jesus: “Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” (1Co 3.16-17). Pr. Cláudio Grabowski. Área der Parobé RS - Créditos https://www.chamada.com.br/mensagens

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